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Ex-presidente nacional da UJS, era Secretário de Esportes do Pará e é atual dirigente do PCdoB e pai coruja da Clarice.
quarta-feira, 28 de julho de 2010

Debate envolve mulheres na politica

A Secretaria da Questão da Mulher do Partido Comunista do Brasil no Pará (PCdoB-Pa) promoveu na última quarta-feira (27) uma plenária para discutir as Eleições 2010 e a Plataforma de Mulheres do PCdoB. O encontro que ocorreu no auditório Neuton Miranda ,na sede do Partido em Belém, foi coordenado por Maíra Nogueira e contou com a participação de Liege Rocha, da Secretaria Nacional da Questão da Mulher e Membro do Comitê Central.

Liege Rocha destacou a importância das mulheres em vestir a camisa das mulheres. “Não podemos ter vergonha de assumir a condição de mulher, que queremos eleger Dilma presidente e Ana Júlia governadora do Pará. E, Jorge Panzera, que é o candidato de mulheres e homens comprometidos com o socialismo. As mulheres têm papel ponderante nesta campanha, temos que pensar em campanha de manhã, de tarde e de noite”, frisou.

Jorge Panzera, único candidato comunista a deputado federal ressaltou aos participantes da plenária que o partido têm 19 candidatas a deputadas estaduais no Pará. “Precisamos de Homens e Mulheres que construam juntos o nosso país. Sabemos o quanto é difícil a participação das mulheres na politica. Mas temos mulheres, como Eneida de Moraes, Socorro Gomes, que honram a luta do PCdoB pela mulheres”, enalteceu.


O presidente estadual do Partido, Érico Albuquerque lembrou o desafio de construir uma chapa própria que conta com 19 mulheres, mas que acredita em uma campanha alegre e vitoriosa. “Tivemos um debate histórico com nossa luta para construir esta chapa, interiorizar este sentimento e levar as consequências. Nosso partido, têm uma visão emancipacionista. Vivemos um momento único, porque temos o que dizer as mulheres, mostra a elas o seu valor”, disse.

Liege Rocha ainda destacou que no próximo dia 21 de setembro ocorrerá a semana Lilás em todo Brasil de apoio a candidata do Lula a presidência, Dilma Roussef. Onde todos estão convocados a criarem comitês de campanha nas suas ruas, casas e bairros. “Podemos fazer política em todo lugar, no ônibus, em nossa família. Nós mulheres não somos mais coadjuvantes e sim atrizes principais da nossa história. Precisamos acabar com o mito de que mulher não gosta de política. Queremos lutar por uma equidade de gênero, mas respeitando as diferenças. A questão da emancipação das mulheres não é individual, e sim uma questão social”, ponderou.

Por Isa Arnour

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